segunda-feira, 10 de maio de 2010

O poder da Ceia do Senhor

Na noite anterior à sua crucificação, Jesus celebrou a Páscoa com seus doze discípulos mais íntimos, os homens que ele tinha escolhido para serem seus apóstolos. A Páscoa, naturalmente, era a grande festa memorial da Velha Aliança: ela comemorava como Deus tinha livrado os israelitas da sua escravidão egípcia, e feito deles um povo livre (Êxodo 12:25-27). Quando sua ceia estava terminando, Jesus instituiu a festa memorial da Nova Aliança:

"Porque eu recebi do Senhor o que também vos entreguei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão, e, tendo dado graças, o partiu e disse: Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de mim. Por semelhante modo, depois de haver ceado, tomou também o cálice, dizendo: Este cálice é a nova aliança no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que o beberdes, em memória de mim" (1 Coríntios 11:23-25).

A Ceia do Senhor é a comemoração de Jesus Cristo. O pão representa seu corpo, tão cruelmente quebrado na cruz por crimes que ele nunca cometeu. O cálice representa seu sangue, tão livremente derramando para pagar pelos pecados daqueles que ele ama tanto.
A Ceia do Senhor não é mero ritual, não é simplesmente uma ordenação a ser "observada". É um memorial vivo que deriva seu profundo significado da natureza gloriosa daquele que está sendo lembrado, do poder de seu sacrifício, e da condição dos corações daqueles que participam.

"Porque, todas as vezes que comerdes deste pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do Senhor, até que ele venha. Por isso, aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor, indignamente, será réu do corpo e do sangue do Senhor. Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e, assim, coma do pão, e beba do cálice; pois quem come e bebe sem discernir o corpo, come e bebe juízo para si" (1 Coríntios 11:26-29).

Se não comemos os elementos da ceia de modo correto, com nossos corações e mentes focalizados no Salvador, então comemos em vão.



Porque Cristo não entrou em santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para comparecer, agora, por nós, diante de Deus; nem ainda para se oferecer a si mesmo muitas vezes, como o sumo sacerdote a cada ano entra no Santo dos Santos com sangue alheio. Ora, neste caso, seria necessário que ele tivesse sofrido muitas vezes desde a fundação do mundo; agora, porém, ao se cumprirem os tempos, se manifestou uma vez por todas, para aniquilar, pelo sacrifício de si mesmo, o pecado. E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo, assim também Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação" (Hebreus 9:24-28).


A Ceia do Senhor não é um sacrifício feito por homens (como muitos entendem no conceito de "missa"); é uma comemoração de Jesus e de seu sacrifício feito uma vez por todas. Não há transformação mística nos elementos da ceia. Não encontramos "transubstanciação" nas Escrituras. Ao contrário, Jesus torna claro que os elementos meramente representam seu corpo e sangue. Jesus instituiu a ceia antes de sua crucificação; ele estava em forma corpórea, com seu sangue correndo através de suas veias, quando disse:

"Tomai, comei; isto é o meu corpo. A seguir, tomou um cálice e, tendo dado graças, o deu aos discípulos dizendo: Bebei dele todos; porque isto é o meu sangue, o sangue da [nova] aliança, derramado em favor de muitos, para remissão de pecados. E digo-vos que, desta hora em diante, não beberei deste fruto da videira, até aquele dia em que o hei de beber, novo, convosco no reino de meu Pai" (Mateus 26:26-29).

Observe que, depois de se referir ao cálice como seu "sangue", ele então chama o mesmo cálice de "fruto da videira". Entendemos, pelo contexto, que o pão e o fruto da videira são metaforicamente seu corpo e sangue, porém não literalmente.

A Ceia do Senhor é uma festa memorial de grande poder. Ela tem o poder de levar aqueles que a comem a desejar servir seu Senhor com todo o seu ser. Seu impacto naqueles que a tomam é tão profundo como seus elementos - pão sem fermento e suco de uva - são simples. Qualquer um que verdadeiramente deseje servir a Jesus quererá aproveitar a oportunidade para congregar-se com outros da mesma fé para tomá-la no primeiro dia de cada semana.

fonte: http://www.estudosdabiblia.net

Glórias ao SENHOR! 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Esse espaço é livre para que você possa expressar a sua opinião; contudo, fique atento ao seu vocabulário e lembrando que esse é um site de Jesus, para Jesus e com Jesus! Amém. Deus te abençoe.